sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Os sargos finais

Boas amigos.
O ano novo está ai mas o post ainda é do ano velho, pois este ano o mar não me tem deixado pescar onde sei e gosto.
Lá vem sargos do Outono, não são muitos mas o quanto baste para me alimentar com qualidade durante uns dias, coisa que  eu prezo mais enquanto pescador, comer bem com qualidade, frescura e muita vitamina com proteínas que o peixe tem, a juntar uns belos legumes que o meu vizinho me oferece e o sogro me dá, claro que em troca eu ofereço uns belos sargos par  a grelha, faz-me lembrar aquele tempo que as pessoas trocavam bens por bens sem dinheiro a mistura, nem sabem o prazer que isto me dá, sem precisar de sair de casa.
Dos sargos que dou, recebo laranjas, couves, alhos, cebolas, batatas, feijão verde, limões, aboboras, tomates, etc...etc...  
Esta pesca foi feita debaixo de um sol gelado num dia gelado com água gelada,  foi mesmo a ultima ilhada do ano em pleno dezembro...
Uma boa teca de peixe que deu  para fazer aquilo que já sabem, boa comida com zero euros, por acaso já tenho saudades de apanhar uns redondos em cima da pedra, que gozo que este tipo de pesca me dá.
 
 
Se tivessem o rabo inteiro não ficavam mais bonitos no forno??? Fdx que leis de merda.
Os meus pesqueiros do polvo este ano foram uma desgraça, mas também não insisti muito na sua procura por vários fatores que me tiram a vontade de fazer uma coisa que eu adoro, há sempre um desconforto na sua captura, pois se sinto um polvo num buraco não sei quanto pesa como é obvio, depois de o espetar e saca-lo do buraco se não tiver 750gramas solto o animal, se tiver uma balança pendurada em cima de mim para o pesar claro, mas este furado acaba por morrer mesmo solto, isso não me dá pica nenhuma, quando um arrastão mata milhares de  polvinhos bebes e nada lhes fazem.
Mas para o Natal consigo aproveitar sempre algum polvinho, fica aqui o petisco.
 
Eu e o Marinho bem já tentamos uns robalos mas eles não querem nada, somos uns desgraçados.
Bom Ano