Viva Pessoal.
Mais uma história de pesca, e ainda dos sargos de arribação da primavera, pesca sofrida para fazer meia dúzia de sargos de meio quilo, muito cansaço no corpo e o dia já estava a dar os últimos raios de sol, quando já conformado com a pesca que tinha, resolvo fazer o ultimo lançamento para cima de um bico de pedra já sem água, no intuito de deixar lá a chumbica e pirar-me.
Bem dito bem feito, abro a alça do carreto como costumo fazer para partir o fio, apanho o mesmo a mão e puxo, para partir a linha, pensava eu que a tinha partido, quando ao recolher o fio a cana bate violentamente, era um belo sargalhão, que com alguma dificuldade veio para seco.
Ria Formosa
Bem fiquei todo contente como é normal, com a mesma isca e cheia de sangue (dizem que eles já não vão lá) há malta que mete logo um anzol novo, eu pesco com a isca com sangue e apanho na mesma, pois neste dia lancei para o lado oposto da pedra e passado 5 segundos outro macaco lá cravado, este mais pequeno, mas também acima de quilo, pimba em seco.
Nem acreditava depois de um dia intenso com pouco peixe, reforcei a isca e ao terceiro lançamento naquele espaço de tempo, nem deu tempo para esticar a linha, peixe bruto do outro lado e um peso morto e estranho, pensei que fosse um bodião dos grandes e aperto com o peixe, para ver o que vinha ai, pois não estava a espera, uma linda dourada bem maior que os sargos a bater o rabo praticamente a boiar, era só uma pequena vaga para a por em seco, pois tinha o peixe ali ao pé dos pés, aguentei a bicha e quando me preparo para a encostar, ela acorda e dá um arranque, mesmo com o drag bem aberto, partiu-me aquilo tudo, tinha sido os melhores cinco minutos de pesca que eu me lembre se a magana vem para seco.
Alentejo
Bem como a minha segunda casa é o algarve, encontrei o PJ dos Marafados, para o ouvir falar nas matulonas e bebermos uma fresca, deu para ver que já recuperou dos azares, e encontra-se em forma para o verão, isso é que importa :)
O rei das matulonas
Mais uma volta e fui parar a S. Luzia.
Um dia deste fui a ilha apanhar uns belos redondos para a grelha.
Como já vem sido habitual, nesta altura do ano, não falha os petisco com o amigo Pedro "Lobo do mar", onde me recebe muito bem e esta sempre pronto para dar ao dente.
Aproveitamos para comer só petiscos apanhados por nós com umas bebidas bem geladas, para combater o calor... e por a conversa em dia...
Depois de um Martini a Lobo, a mesa está pronta.
Boas fainas.